Nesta terça-feira (16), a Polícia Federal deflagrou a operação “Paper Land”, cumprindo mandados em Aparecida de Goiânia e outras cidades. Empresários, advogados e funcionários de uma instituição financeira são investigados por fraudes em financiamentos agropecuários, resultando em um prejuízo de R$ 40 milhões.

A Polícia Federal (PF) deflagrou a operação “Paper Land” na manhã desta terça-feira, visando desmantelar um esquema de fraudes em financiamentos agropecuários. A investigação apontou um prejuízo de mais de R$ 40 milhões, com ênfase significativa em Aparecida de Goiânia, onde foram cumpridos vários mandados.

A operação, que também ocorreu em Goiânia, Acreúna e Rio Verde, cumpriu 18 mandados em 13 endereços. Entre os investigados estão empresários, advogados e funcionários de uma instituição financeira. Os crimes, ocorridos entre 2022 e 2023, envolviam o uso de documentos falsos e a corrupção de profissionais credenciados ao banco.

Como parte das medidas judiciais, a PF determinou o bloqueio de contas bancárias usadas pelo grupo criminoso, o sequestro de 48 imóveis e 44 veículos, além da apreensão de criptoativos. Esses passos são essenciais para rastrear e recuperar os ativos desviados pela organização criminosa.

Os suspeitos enfrentam acusações de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. Em caso de condenação, as penas somadas podem ultrapassar 42 anos de prisão.

Essa operação destaca a importância das ações da PF em proteger o sistema financeiro e combater fraudes de grande escala que afetam setores essenciais, como o agronegócio. Até o momento, a defesa dos suspeitos não foi localizada para comentar o caso.

A operação “Paper Land” continua em andamento, com a Polícia Federal empenhada em desarticular completamente a organização criminosa, reforçando a segurança econômica em Aparecida de Goiânia e em todo o estado de Goiás.