Nesta segunda-feira (12), a Polícia Civil de Goiás, por meio da 1ª Delegacia de Aparecida de Goiânia – 2ª DRP, prendeu em flagrante um homem de 22 anos, funcionário de uma lanchonete, acusado de furto qualificado por fraude. A prisão ocorreu após o empresário proprietário do estabelecimento notar uma queda significativa no faturamento e desconfiar de que o funcionário, que estava endividado, poderia estar desviando dinheiro da empresa.

A investigação começou quando o empresário, preocupado com a queda nos lucros da lanchonete e desconfiando do comportamento de um de seus funcionários, decidiu instalar câmeras de segurança no estabelecimento. Ele havia notado que o jovem empregado, que passava por dificuldades financeiras, apresentava um comportamento suspeito durante o expediente.

Após a instalação das câmeras, o empresário revisou as filmagens e fez uma descoberta alarmante. As imagens mostravam o funcionário, ao processar pagamentos de clientes, aproximando os cartões no próprio celular em vez de utilizar a máquina de pagamento da lanchonete. O dinheiro, que deveria ser creditado na conta do estabelecimento, estava sendo desviado para uma conta pessoal do funcionário.

Com as provas em mãos, o empresário procurou a 1ª Delegacia de Aparecida de Goiânia e relatou o ocorrido. A Polícia Civil agiu rapidamente, saindo em diligência para verificar a situação. Durante a operação, os policiais abordaram um cliente que havia acabado de realizar uma compra na lanchonete. Ao verificar o comprovante da transação, confirmaram que o valor havia sido creditado na conta do funcionário suspeito, comprovando o desvio.

Em posse dessa evidência, os policiais retornaram à lanchonete e abordaram o funcionário no local de trabalho. Ele foi preso em flagrante e conduzido à delegacia, onde recebeu voz de prisão pelo crime de furto qualificado por fraude. A prisão foi registrada e o caso está sob investigação para apurar a extensão dos desvios e verificar se houve o envolvimento de outros colaboradores no esquema.

A ação rápida do empresário, ao desconfiar e instalar câmeras de segurança, foi crucial para identificar o crime e garantir a prisão do suspeito em flagrante. O caso serve de alerta para outros empresários da região, reforçando a importância da vigilância e do monitoramento contínuo nas operações comerciais.

O funcionário agora enfrenta acusações formais e o caso seguirá para julgamento. Se condenado, poderá enfrentar uma pena severa por abuso de confiança e fraude financeira. A Polícia Civil continua a investigação para garantir que todos os detalhes sejam esclarecidos e que o empresário possa recuperar os valores desviados.