Servidores da Saúde de Aparecida discutem greve por atrasos salariais e progressão

A imagem retrata uma manifestação ao ar livre com participantes segurando faixas do Fenasce e Sindsaúde, enquanto uma mulher fala ao microfone em um ambiente urbano e ensolarado.
Servidores da Saúde reivindicam direitos em assembleia geral convocada pelo Sindisaúde. (Foto: Reprodução)

Sem receber o pagamento referente a dezembro e com a progressão salarial atrasada há um ano, os servidores da Saúde de Aparecida de Goiânia participam de uma assembleia geral no próximo dia 7. Convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindisaúde), a reunião tem o objetivo de discutir uma possível greve e outras pautas da categoria.

A insatisfação entre os servidores da Saúde de Aparecida de Goiânia ganhou força após o não pagamento da folha salarial de dezembro e o atraso na concessão da progressão de letra, direito garantido por lei aos servidores públicos efetivos. Diante desse cenário, o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindisaúde) convocou a categoria para uma assembleia geral no dia 7 de janeiro, em frente à Cidade Administrativa, às 9h.

Entre os pontos que serão debatidos na reunião estão o pagamento dos salários atrasados, o retorno da mesa de negociação permanente e a regularização da progressão salarial, que deveria ter sido concedida há um ano. A diretora do Sindisaúde, Sirley Chagas, ressaltou que a assembleia é uma oportunidade para os servidores cobrarem seus direitos e discutirem os próximos passos, incluindo a possibilidade de paralisação.

Gestão anterior e desafios atuais

O atraso no pagamento da folha de dezembro é atribuído à gestão anterior, que deixou o comando da Prefeitura no último dia 31 de dezembro. Além disso, a progressão funcional, que deveria ocorrer periodicamente como forma de valorização do servidor, também não foi concedida, gerando insatisfação e impacto financeiro na categoria.

A progressão de letra, ou progressão funcional, é um direito assegurado por lei a todos os servidores públicos efetivos, representando um avanço na tabela salarial a cada período de três ou seis anos, dependendo da etapa. O atraso na implementação dessa política tem sido um dos principais pontos de reivindicação dos trabalhadores.

Posicionamento da Secretaria de Saúde

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) destacou que mantém um canal de diálogo aberto com as categorias e atribuiu à gestão anterior a responsabilidade pelos atrasos salariais e na progressão. A pasta ainda classificou o movimento de greve como inoportuno, considerando que a nova gestão assumiu o comando em meio a um processo de reestruturação.

O atual secretário da pasta, que reassumiu o cargo nesta quinta-feira (2), enfatizou que a prioridade é reorganizar a secretaria e corrigir falhas deixadas pela gestão anterior. Contudo, o sindicato reforça a necessidade de regularizar as pendências para assegurar a continuidade dos serviços de saúde sem prejuízos.

Assembleia e próximos passos

A assembleia do dia 7 será um momento decisivo para a categoria, que deve avaliar a adesão ao movimento grevista e discutir estratégias para pressionar o governo municipal a atender as demandas dos servidores. A possibilidade de paralisação levanta preocupações sobre o impacto nos serviços de saúde prestados à população, especialmente em um momento de alta demanda.

O movimento representa um alerta para a importância de uma gestão mais eficiente e comprometida com a valorização dos servidores, considerados essenciais para a manutenção do sistema de saúde.

Vamos falar sobre essa notícia? Mas lembre-se de ser responsável e respeitoso. Sua opinião é importante!

Ninguém comentou ainda. Clique aqui e seja o primeiro!

Compartilhar!

Mais Opções
Escrito Por
Leia Mais Sobre
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x