Prefeito de Aparecida decide vetar aumento salarial dos vereadores
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O prefeito de Aparecida de Goiânia, definiu que irá vetar o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal, que autoriza um aumento de 47,6% nos salários dos vereadores. A decisão, segundo fontes próximas ao gestor, já está tomada, mas o documento formalizando o veto continua em fase de elaboração pela Governadoria.
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O texto foi aprovado pelos parlamentares em 19 de novembro, e o chefe do Executivo em Aparecida tem até 15 dias, contados a partir dessa data, para devolver o projeto ao Legislativo com a negativa formal. Nesse período, o prefeito planeja delinear uma estratégia para conduzir a pauta, já que o reajuste gerou uma ampla repercussão negativa entre os moradores da cidade.
Estratégia e impacto político
A medida é vista como uma oportunidade de o atual prefeito alinhar-se ao clamor popular e reforçar sua imagem de gestor atento às demandas da comunidade. Caso o veto seja mantido, a decisão de implementar o aumento ou não será transferida à Câmara Municipal, que poderá optar por derrubar o veto com dois terços dos votos, ou acatar a decisão do Executivo.
Nos bastidores, aliados do prefeito apontam que essa transferência de responsabilidade pode reduzir o impacto político negativo sobre ele e reforçar o peso da decisão no Legislativo. Por outro lado, se os vereadores derrubarem o veto, o ônus pela aprovação do reajuste recairá diretamente sobre os parlamentares.
Repercussão negativa e rapidez da votação
A polêmica em torno do reajuste também foi intensificada pela maneira como o projeto foi aprovado. A votação foi extremamente rápida: durou menos de quatro minutos, com a sessão completa se encerrando em apenas 30 minutos. Entre os 25 vereadores presentes, apenas Gleison Flávio (PL) e Sandro Oliveira (MDB) votaram contra a proposta.
A proposta aprovada prevê o aumento dos salários de R$ 18,7 mil para R$ 27,6 mil mensais, com aplicação prevista para janeiro de 2025. A rapidez e a falta de debate em torno de uma questão tão sensível geraram críticas de eleitores e organizações sociais.
Próximos passos
Com o veto já decidido, o texto retornará à Câmara, onde será submetido a uma nova votação. Para derrubar a negativa do prefeito e implementar o reajuste, será necessário o apoio de pelo menos 17 vereadores. Se isso ocorrer, o reajuste será promulgado e entrará em vigor no início do próximo ano.
A decisão final será acompanhada de perto pela população, que já demonstrou insatisfação com o aumento proposto, considerado desproporcional ao cenário econômico atual e às demandas da cidade.
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