Justiça mantém dono de mercado e funcionários presos por queimar homem vivo após tentativa de furto

Foto censurada do acusado de furto que foi queimado por dono de supermercado.
Dono de supermercado ganha liberdade após prisão por tortura de suspeito de furto. (Foto: TV Anhanguera)

A Justiça converteu em prisão preventiva as detenções do proprietário de um supermercado e de dois de seus funcionários, que confessaram ter espancado e incendiado um homem acusado de tentar furtar o estabelecimento. O crime aconteceu na última sexta-feira (9), em Aparecida de Goiânia. A vítima, que tem antecedentes criminais e usava tornozeleira eletrônica, foi resgatada em estado grave após pedir ajuda em uma área rural de Hidrolândia.

O proprietário do supermercado Mais, localizado em Aparecida de Goiânia, e dois de seus funcionários tiveram suas prisões em flagrante convertidas em preventivas. Eles são acusados de torturar e queimar um homem vivo após ele ter supostamente tentado furtar o estabelecimento. O crime ocorreu na última sexta-feira (9), e chocou a região pela brutalidade.

Conforme o delegado Adriano Jaime, que está à frente do caso, o homem foi espancado com socos, chutes e com o uso de uma barra de ferro. Após as agressões, os acusados despejaram álcool sobre o corpo da vítima e o incendiaram. Gravemente ferido, o homem foi abandonado em uma área rural de Hidrolândia. Mesmo com o corpo em chamas, ele conseguiu se arrastar até uma chácara, onde foi socorrido pelos moradores que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a polícia.

A vítima usava uma tornozeleira eletrônica, sendo identificada como tendo passagens criminais anteriores. O homem, que estava consciente ao ser resgatado, informou que os agressores eram funcionários do supermercado, o que levou a polícia até o local. No supermercado, o proprietário e os funcionários confessaram o crime sem demonstrarem arrependimento.

O delegado detalhou que, durante o depoimento, os acusados alegaram que decidiram agir dessa forma devido ao histórico criminal da vítima e ao furto frustrado. No entanto, as motivações exatas continuam sob investigação, e as autoridades apuram se houve outras razões por trás do ato de extrema violência.

Além dos três homens detidos, um quarto envolvido no crime, que teria apenas dirigido o veículo usado para transportar a vítima até o local onde foi abandonada, foi liberado pela Justiça. Ele alegou não ter participado diretamente nas agressões ou no incêndio. A Polícia Civil ainda investiga a extensão do envolvimento de cada suspeito e as circunstâncias que levaram ao crime.

Os detidos responderão por homicídio tentado qualificado, e a Justiça não concedeu fiança, dado o teor violento e deliberado do crime. O estado de saúde da vítima permanece crítico, e ela segue sob cuidados intensivos em um hospital da região.

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