Idosa simula atropelamento em Aparecida de Goiânia e é desmascarada por câmeras

Foto da seda da polícia civil
Câmeras flagram tentativa de golpe em Aparecida de Goiânia. (Foto: Reprodução)

Uma idosa de 60 anos foi flagrada simulando um atropelamento em plena luz do dia, no Centro de Aparecida de Goiânia. O caso, ocorrido no dia 27 de fevereiro de 2024, foi registrado por câmeras de segurança que captaram o momento exato em que a mulher se joga propositalmente contra a lateral de um carro. As imagens foram analisadas pela Polícia Científica, que concluiu que a ação foi premeditada, visando extorquir o motorista ou conseguir algum tipo de compensação financeira.

Na manhã do dia 27 de fevereiro de 2024, um incidente incomum foi registrado no Centro de Aparecida de Goiânia. Uma idosa de 60 anos, cujo nome não foi divulgado, tentou aplicar um golpe ao simular um atropelamento. As imagens, captadas por uma câmera de segurança instalada na área, mostram o momento em que a mulher, ao atravessar a faixa de pedestres, se joga deliberadamente contra a lateral de um carro em movimento, simulando uma queda e fingindo ser vítima de um atropelamento.

Na esquerda, o carro está parado para atravesia de pedestre, a direita a idosa já no chão depois de se jogar na lateral do veículo. (Foto: PCGO)

O motorista do veículo, que havia parado antes da faixa para permitir a travessia de pedestres, ficou surpreso com a situação. Em depoimento à Polícia Civil, ele relatou que a idosa parecia ter se desequilibrado e se apoiado no carro, mas negou qualquer envolvimento em um atropelamento. Preocupado com as alegações da mulher, ele prontamente comunicou o ocorrido às autoridades.

A perícia realizada no Instituto Médico Legal (IML) trouxe mais esclarecimentos sobre o caso. O laudo pericial indicou que os arranhões nos pés da idosa eram antigos e que ela se recusou a realizar exames mais detalhados, o que levantou suspeitas adicionais. Diante das evidências, as imagens foram encaminhadas à Polícia Científica para uma análise mais minuciosa.

A análise das imagens confirmou as suspeitas do motorista e dos peritos. Segundo o laudo da Polícia Científica, “as circunstâncias e os movimentos efetuados pela mulher demonstram que ela se aproximou intencionalmente da lateral direita do veículo e jogou o seu corpo na tentativa de tocar o veículo”, caracterizando uma tentativa deliberada de simular o acidente.

O delegado Igomar de Souza Caetano, responsável pelo caso, acredita que a idosa tinha como objetivo obter algum tipo de vantagem financeira, seja por meio do seguro DPVAT ou uma possível indenização. Com base nas evidências, ela foi indiciada por denunciação caluniosa, um crime grave que envolve a atribuição falsa de um crime a alguém e que pode resultar em uma pena de até quatro anos de prisão.

O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Goiás, que continua apurando todos os detalhes para garantir que a justiça seja feita. A atitude da idosa chamou a atenção para os perigos das falsas denúncias e a importância das câmeras de segurança na elucidação de crimes e fraudes.

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