Homem atropela e esfaqueia ex-companheira até a morte em Aparecida de Goiânia

Foto do acusado e da vítima de feminicídio.
Mulher é vítima de feminicídio após agressões do ex-companheiro. Caso reacende o debate sobre a eficácia das medidas protetivas. (Fonte: Reprodução)

Na última sexta-feira (27), Gracielle Borges de Sousa, de 39 anos, foi assassinada brutalmente por seu ex-marido, Carlos Alberto, de 42 anos, em Aparecida de Goiânia. O crime ocorreu no Setor Jardim Bela Vista, enquanto Gracielle voltava do trabalho. Mesmo sob medida protetiva, Carlos Alberto conseguiu se aproximar da vítima, atropelando-a e desferindo 31 facadas. Ele se entregou à polícia logo após o feminicídio.

Gracielle Borges de Sousa, cabeleireira de 39 anos, foi morta com extrema violência pelo ex-marido Carlos Alberto, de 42 anos, em uma ação que chocou a comunidade do Setor Jardim Bela Vista, em Aparecida de Goiânia. O feminicídio aconteceu na última sexta-feira (27), quando Gracielle voltava para casa depois de mais um dia de trabalho.

De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o suspeito havia rompido a tornozeleira eletrônica que usava em razão de uma medida protetiva emitida em favor de Gracielle, devido a agressões anteriores. Carlos Alberto perseguiu a vítima com seu carro, jogando o veículo contra a motocicleta que ela conduzia, provocando a queda.

Após o atropelamento, Carlos desceu do carro e atacou Gracielle com 31 facadas, fugindo logo em seguida. A tornozeleira eletrônica do agressor foi encontrada cerca de 1 km do local do crime, o que indica que ele planejou a execução.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por populares e Gracielle foi socorrida ao Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), mas não resistiu aos ferimentos. A vítima já havia denunciado o ex-companheiro por violência doméstica, o que havia levado à decisão judicial de aplicar a medida protetiva. No entanto, mesmo monitorado, o agressor conseguiu se aproximar e executar o crime de feminicídio.

Segundo as autoridades, a Delegacia Geral de Administração Penitenciária (DGAP) tentou contato com Gracielle após o rompimento da tornozeleira, mas, ao ligar, foi atendida por um homem que relatou que ela já estava caída e esfaqueada.

Carlos Alberto se entregou à Polícia Civil e confessou o crime. Ele foi preso em flagrante e autuado por feminicídio. Agora, está à disposição da Justiça e deve responder por homicídio qualificado, com agravantes de violência doméstica e premeditação.

Gracielle Borges de Sousa era mãe de um adolescente de 14 anos, diagnosticado com Síndrome do Espectro Autista. O velório e sepultamento ocorreram no último domingo (29), sob grande comoção de amigos, familiares e vizinhos.

Este feminicídio eleva para 43 o número de casos registrados no estado de Goiás em 2024, segundo levantamento recente. A tragédia reacende o debate sobre a eficácia das medidas protetivas e o monitoramento de agressores.

O caso segue em investigação pela Polícia Civil, que agora busca apurar mais detalhes sobre o histórico de violência que levou ao trágico desfecho.

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