A Polícia Civil de Goiás deflagrou, na manhã desta quinta-feira (15), a “Operação Toyoda”, direcionada a investigar empresários do ramo automotivo que supostamente comercializavam peças de veículos furtados. A operação, que recebeu o nome em alusão ao fundador da marca Toyota, tem como foco lojistas especializados na venda de componentes de caminhonetes dos modelos SW4 e Hilux. As peças em questão teriam sido furtadas em Minas Gerais e, posteriormente, receptadas e comercializadas em estabelecimentos localizados em Aparecida e Goiânia.

Mandados de busca e apreensão

Durante a operação, a Polícia Civil cumpre seis mandados de busca e apreensão em desfavor de empresários envolvidos no esquema. Os alvos são proprietários de lojas e galpões que, segundo as investigações, estariam utilizando esses locais para armazenar e vender peças oriundas de veículos roubados. A operação foi desencadeada após um trabalho de investigação que apontou a conexão desses lojistas com redes de furto e receptação de veículos em Minas Gerais.

Investigação em andamento

Até o momento, as autoridades não divulgaram os nomes dos empresários envolvidos, e a operação continua em andamento. A Polícia Civil está concentrada em recolher provas e apurar todos os detalhes das transações ilícitas. A expectativa é de que os materiais apreendidos durante a operação forneçam evidências suficientes para identificar a extensão da rede criminosa e as responsabilidades de cada um dos envolvidos.

Repercussão e consequências

A operação deve ter grande repercussão no setor automotivo da região, especialmente entre os comerciantes de peças de reposição. A prática de receptação de peças furtadas é uma questão grave, que impacta não apenas os proprietários de veículos, mas também a segurança pública, ao alimentar um ciclo de criminalidade.

A “Operação Toyoda” é um importante passo no combate ao comércio ilegal de peças de veículos, com potencial para desarticular uma rede que abrange diversos estados. A polícia continuará com as diligências necessárias para garantir que os responsáveis sejam punidos e que a prática seja efetivamente combatida em Aparecida, Goiânia e em outras regiões afetadas.